Fandom: Hyouka
Gênero: reflexão, romance, fluff.
Ships: HoutarouxChitanda.
Tipo: One-shot.
Avisos: --
Você me tornou feliz.
POV: Oreki Houtarou
Os mesmo olhos violetas olhavam para mim, em um pedido silencioso. Ele queria saber, e eu tinha de contar, mas era um pouco difícil de explicar, ainda mais porque eu não sabia por onde começar. Então começei do inicio, do eu achava dela, de como minha opinião foi mudado, de como eu começara a realmente olhar para ela...
– Na primeira vez que eu a vi, não achei palavras para descreve-la corretamente. Quando a conheci melhor, a achei uma dama graciosa... Mas depois vi que era mais uma garota comum com muita curiosidade.
“A principio, não entendi porque não lhe dizia não de uma vez, quando me pedia para ajuda-la, pois mesmo se ela insistisse, uma hora cederia e nunca mais pediria para eu ajuda-la outra vez. Ou seja, a longo prazo, eu economizaria mais energia.
Mas aqueles olhos... eu não poderia dizer não para eles. Aquelas íris violetas brilhavam com tanta intensidade, tanta energia e graça, que eu não poderia lhes negar seu pedido.
Certa vez, depois que eu a ajudara com um seus pedidos e eu lhe dissera que apenas havia sido sorte, ela concordara entre as lágrimas com um sorriso no rosto. Eu senti vontade de abraça-la e conforta-la. Essa foi minha primeira pista do que estava acontecendo comigo.
A segunda, embora eu não tenha percebido na época, foi quando estava nervosa ao ver uma briguinha de casal boba, ela havia me pedido para ajudar, mas eu disse que não era algo que nós dois poderíamos fazer por eles. Mas ela estava começando a ficar inquieta, então domei a pequena fera que fazia confusão. Não por nenhum deles mas por ela, e somente ela.
A terceira foi quando havia dito que era cansativo ficar nervosa, lembro que pensei que havia encontrado a única para mim, mas logo depois ela disse que havia se entusiasmado com a situação, então tinha desconsiderado minha desconfiança, mas ela voltara logo depois com um pensamento inserto de que almas gêmeas eram completamente diferentes, uma completava a outra.
Houve um caso em que me vi esboçando um sorriso ao imagina-la traçando um plano para deixar um dos integrantes de nosso clube nervoso, somente para ver a sua reação.
Um dia, me perguntei o que poderia ou não faze-la feliz e não sabia a resposta. Me senti um pouco encabulado com esse fato, mas o descartei depois, era cansativo pensar em algo que eu não poderia afirmar, talvez um dia eu viesse a descobrir, e sem saber, me vi ansiando por esse dia chegar.
Um dia enquanto estava perdido em pensamentos por entende-la melhor, ela me trouxe de volta a realidade ao aproximar seu rosto do meu e me afastei ao sentir o perfume de sakuras que certamente haviam em seu cabelo longo e negro.
A primeira vez que eu não pude arranjar boas desculpas pelo que eu sentia, foi quando eu e ela fomos a uma casa de banho. Enquanto eu sentia aquela doce água morna ao meu redor, eu não conseguia deixar de pensar no que ela estaria fazendo, e no meio de meus devaneios, acabei desmaiando por gastar tanta energia nisso.
Logo que recobrei a consciência verdadeiramente, estava no quarto me sentindo como uma bola de papel amassada com enjoo. Ela abriu a porta e tentou ver se eu estava com febre ou algo do gênero. Eu me sentia febril sim, mas não por causa de febre, e me ocupei em falar que estava tudo bem. Enterrei esse episodio bem fundo em minha memoria, gastaria muito energia para saber o que estava acontecendo com meu corpo e comigo mesmo.
Estaria tudo bem se continuasse como antes. Ou pelo menos, era isso que eu pensava.”
E findei para ele:
– Mas somente tempos depois, descobri que o que sentia por ela era algo diferente. Algo que nunca sentira por qualquer pessoa, algo curioso e misterioso chamado 'Amor'.
O garotinho de somente cinco anos em meu colo deu um sorriso, fazendo com que suas íris violetas brilhassem com talvez até mais intensidade do que as dela, motivo que fez com que eu contasse um pouco sobre como a conheci quando ele pedira.
Passos no corredor me indicavam que ela estava chegando, me fazendo ficar um pouco irritado, ela deveria estar deitada e descansando, como o médio havia instruído.
Ela abriu a porta e nos espiou, e depois de um momento entrou, deixando a mostra sua barriga protuberante de uma típica gravida perto de dar a luz, e ainda por cima, carregando uma bandeja com bolinhos de arroz recheados e eu nem precisava olha-los para saber somente pelo cheiro que ela mesma os fizera com os grãos especialmente cultivados de sua família.
– O que os dois estão fazendo aqui hein? – disse ela sorrindo aquele mesmo sorriso que todas as vezes que o via, fazia meu coração bater mais rápido, desgastando enormes quantidades de energia – não que eu me importasse muito com isso.
Coloquei o garotinho em uma cadeira de crianças ao lado e fui direto para ela, tomando-lhe primeiramente a bandeja, e depois a fazendo se sentar.
– Houtarou, qual o problema? O doutor disse que se eu estivesse me sentindo bem, eu poderia fazer o que quisesse, dentro do possível é claro.
Fitei seus olhos lindos violetas. Ela sem duvida se tornara uma mulher linda e confiante, só que não deixara de ser teimosa. E anos de convívio me ensinaram a não irrita-la, principalmente em suas condições atuais.
– Mamãe, mamãe, o pai estava me falando de como ele começou a gostar de você. – disse o garotinho se agitando em seu banquinho, tentando chamar a atenção dela.
Enquanto os dois conversavam, eu lhes distribui a comida e ela começou a contar uma das várias histórias de quando eramos estudantes, como a do livro da biblioteca, a porta fechada do clube, e outros que não me dei ao trabalho de prestar atenção.
Eu nada comentei, somente saboreando a comida dela, que raramente provava nos últimos meses uma vez que eu mesmo a proibira de ficar em pé na cozinha muito tempo. É claro que quase todos os dias o garotinho reclamava da comida que eu fazia, e eu não podia culpa-lo, mas ambos esquecíamos desse detalhe quando ela aparecia ainda sonolenta da noite bocejando e perguntando qual era o café da manhã.
Então de repente a voz dela falhou e eu já sabia o que viria quando ela se virou para mim com mesmos olhos violetas que eu nunca aprendi a dizer dizer não, dizendo:
– Houtarou, acho... acho que está na hora.
Estava tudo preparado para quando esse momento chegasse, mas eu me mostrei inútil, assim como no dia que o garotinho nascera, esquecendo de onde ele deveria ser levado – a casa dos pais dela, junto com algumas mudas de roupas previamente separadas e outros utensílios em uma mochila –, o número do doutor, o endereço do hospital e até do lugar onde colocava as chaves.
Claro que ela estava sempre calma e me lembrava com paciência o que esquecia, me acalmando quando eu mesmo não me acalmava, mesmo ao chamar alguns palavrões após alguns minutos de procura pelas chaves do carro.
Mas quando ela mesmo disse que eu só estava gastando mais energia assim e se ofereceu para ajudar, eu conseguir botar alguma ordem e preparar ela e o garotinho sem muito mais problemas. Até mudas de roupa para ela eu me lembrei de pegar – é claro que antes disso ela tentara me avisar, mas eu não havia conseguido prestar atenção.
Somente quando o doutor a examinou alguma hora depois e disse suspirando: “Alarme falso” eu consegui olha-la nos olhos e ver o quão ansiosa ela estava, e feliz também. Ela realmente adorava crianças por perto, e mal podia esperar para ver a casa rodeada delas. Me vi rindo bobamente com ela sobre o meu desespero de antes – e havia realmente sido – enquanto o doutor assinava alguma prancheta e desejava felicidades para nós.
Porém nós não precisávamos de felicidade, nós já a havíamos alcançado no dia em que eu havia dito que a amava e ela retibuira. Desde aquele dia nós eramos felizes, a chegada do garotinho só nós alegrava imensamente mais, e a chegada do novo membro somente a aumentaria muito mais ainda.
Não precisávamos de nada mais do que aquilo. Eu não precisava de mais nada do que eles.
Mais tarde naquela noite, enquanto ela dormia em um sono profundo eu sussurrei para a noite, como tantas vezes havia feito antes de contar a ela meus sentimentos confusos que mal compreendia na época, antes até de compreender que a resposta dela naquele dia havia me dado a sentença de ser o homem mais feliz do mundo.
– Eu a amo, Chitanda Eru.
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HOHOHOHO~
Sinto que alguém ainda vai me jogar uma pedra por essa one-shot mas tudo bem. XD HoutarouxChitanda é tão dives *----* Se o Houtarou ficou muito OOC culpem os anos de convivencia com a Chitanda e não a mim é -q
E se alguém quiser uma continuação, me avisem >3<
Não se esqueça de comentar tá? ^^ *dica dica* /le ameaça com pedras ao canto guardadas
Morri... MORRI! SÉRIO, MORRI DE TANTO SURTAR AKE! (morri feliz xD) Voltei do mundo inferior pra comentar aqui!
ResponderExcluirDELZES, esse ship é tão dives, sério. *u* Sua narrativa ficou ótima, nom achei q tenha ficado OOC e mesmo que alguém ache, culpem a Chitanda.
Chitanda: Ei!
Eu: HOHO~ Gomen, gomen~
Eu juro que pulei de alegria quando li que ele tava contando pro filhinho deles, EU QUERO APERTAR ESSAS BOCHECHAS! Curioso como a mãe e inteligente como o pai, UIA, esse menino daria um bom detetive xD Além de ser uma coisinha linda, linda! O próximo tem que ser uma menina *---* (eu acho, ignorem-me)
Eu dei um surto básico na frase final~ ALKSÇAKSÇKAKASKÇAKSÇDKÇAKSALDSKDÇSKÇDKÇAKSÇALKDÇASLDKÇAKSLDKLSDÇAKÇLDÇASKDÇALSÇDAKSDÇLKSÇDKSLK
É, isso foi básico.
Tá perfect, Hikari-chan *u* Eu quero uma continuação! *cata foice*
Tou de brinks, mas eu quero xD
Kissus =***
Bye~
Que gracinha, apesar de preferir histórias sangrentas do que bonitinhas... A não ser Zelda, mas só porque o Link é sexy também. hoho
ResponderExcluirhttp://vodkacc.blogspot.com.br/
Olha eu aqui comentando de novo no mesmo post.
ResponderExcluirHikari-chan sua fofa, tem um meme para você no meu blog:http://vodkacc.blogspot.com.br/2012/06/meme-complete-frase.html
bjs